Centelhas

Marxismo e Revolução no Século XXI

Daniel Bensaïd, Michael Löwy

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Centelhas
  • autor: Daniel Bensaïd
    Michael Löwy
  • tradutor: Mariana Echalar
  • organizador: José Correa Leite
  • apresentação: José Correa Leite
  • orelha: Isabel Loureiro
  • quarta capa: José Correa Leite
  • apoio: Institut Français
edição:
1
coleção:
Literatura e Marxismo
selo:
Boitempo
páginas:
240
formato:
23cm x 16cm x 2cm
peso:
250 Gramas
ano de publicação:
2017
encadernação:
Brochura
ISBN:
9788575595800

Pensador brasileiro radicado na França, Michael Löwy, é conhecido pela sua postura alinhada, porém crítica, com as ideias de esquerda, principalmente com o marxismo. Desde 1970 o estudioso se dedica às pesquisas sobre Karl Marx e possui um extenso trabalho abordando obras de pensadores como Leon Trótski, Rosa Luxemburgo, Georg Lukács, Lu'cien Goldmann e Walter Benjamin - que recebe uma atenção especial nessa obra. Tão focado nos estudos marxistas quanto Löwy, o falecido filósofo francês e teórico do movimento trotskista na França, Daniel Bensaid, marcou sua produção teórica pela defesa de um marxismo aberto, não dogmático. Ambos trazem à tona para a modernidade a importância e a reflexão sobre a obra de Marx. A trajetória dos autores se cruza nesse novo livro: a obra consiste em uma coletânea de artigos sobre problemas do marxismo, da luta socialista e da política contemporânea. Guiados pelo conceito de história formulado por Walter Benjamin, eles reúnem textos que abrangem o período que vai do fortalecimento da onda neoliberal até a crise de 2008 e seus primeiros desdobramentos, mostrando muito do que eles empreenderam e interpretaram da tradição marxista. Dividido em dois blocos, Comunismos heréticos: de Blanqui e Marx a Walter Benjamin e Debates contemporâneos: tecendo o fio vermelho nas lutas atuais, os 18 artigos rompem com as leituras positivistas e evolucionistas do marxismo, pontuando a aversão irreconciliável ao capitalismo e sua modernidade predatória, a rejeição da pequena política miserável em favor da política laica, e abdicando da visão economicista da história predominante nas esquerdas - concebida nesse meio, como uma trajetória ascendente de progresso, alimentada pelo desenvolvimento das forças produtivas. Um dos pontos a se destacar na obra é o recorte pontuando que o capitalismo, de forma crescente, gera uma intensa destruição no meio-ambiente, destacando que o único socialismo possível no século XXI seria o ecossocialismo. De forma didática e combativa, os autores proporcionam discussões para a formação de uma nova geração de militantes de esquerda, enriquecendo o debate político atual e podendo trazer apontamentos sobre quais caminhos seguir para uma renovação.