Fascismo
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autor:
Evguiéni B. Pachukanis
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tradução de:
Paula Vaz de Almeida
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prefácio:
Alysson Leandro Mascaro
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orelha:
Juliana Paula Magalhães
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capa:
Ronaldo Alves
- edição:
- 1
- selo:
- Boitempo
- páginas:
- 128
- formato:
- 23cm x 16cm x 1cm
- peso:
- 200 Gramas
- ano de publicação:
- 2020
- encadernação:
- Brochura
- ISBN:
- 9786557170359
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Fascismo é uma coletânea de quatro textos do revolucionário soviético E. B. Pachukanis sobre o fascismo italiano e a ascensão do fascismo alemão. Reunidos pela primeira vez em língua portuguesa, os escritos abordam o quadro político das primeiras décadas do século XX de um ponto de vista marxista.
“Para uma caracterização da ditadura fascista” (1926) abre a obra estabelecendo parâmetros para uma compreensão rigorosa do fascismo. Em seguida, o verbete “Fascismo” (1927), escrito para a Enciclopédia do Estado e do direito, dá uma descrição geral do fenômeno fascista a partir do caso italiano.
“A crise do capitalismo e as teorias fascistas do Estado” (1931) é um balanço da situação do capitalismo mundial e dos contextos políticos e teóricos da Itália e da Alemanha. O quarto texto, “Como os sociais-fascistas falsificaram os sovietes na Alemanha” (1933), avalia a estratégia da esquerda alemã na virada decisiva dos anos de 1918-19.
Os textos devem interessar tanto a pesquisadores do assunto, quanto a quem deseja conhecer uma perspectiva histórica marxista sobre um fenômeno que voltou a frequentar o debate político e cultural.
“Os textos de Pachukanis sobre o fascismo são, destacadamente, a mais importante reflexão marxista sobre o tema. De modo único, o autor alcança, em tal questão, o problema das formas da sociabilidade burguesa – mercadoria, valor, Estado e direito”, aponta Alysson Mascaro no prefácio da obra.
Trecho do livro
“Dizer que a ditadura do fascismo é a ditadura do capital significa dizer muito pouco. É preciso dar uma resposta à pergunta: por que a ditadura do capital efetua-se precisamente dessa forma? Não se pode esquecer o pensamento de Hegel de que a forma é um ponto essencial do conteúdo. Por isso temos a obrigação de averiguar o que essa forma particular gerou de novidade, o que ofereceu de novidade, quais suas possibilidades específicas e suas contradições específicas”.