Homens ou máquinas?

escritos de 1916 a 1920

Antonio Gramsci

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Homens ou máquinas?
  • autor: Antonio Gramsci
  • orelha: Marcos Del Roio
  • capa: Maikon Nery
  • notas da edição: Luciana Aliaga
  • seleção dos textos e apresentação: Gianni Fresu
  • tradução de: Carlos Nelson Coutinho e Rita Coitinho
edição:
1
coleção:
Escritos Gramscianos
selo:
Boitempo
páginas:
304
formato:
23cm x 16cm x 4cm
peso:
350 Gramas
ano de publicação:
2022
encadernação:
brochura
ISBN:
9786557171202

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Homens ou máquinas?, nova obra da coleção Escritos Gramscianos, reúne 33 textos escritos por Antonio Gramsci entre 1916 e 1920, dos quais dezesseis são publicados pela primeira vez em língua portuguesa. Esta seleção traz artigos de grande importância para entender a particular concepção de Gramsci a respeito da luta de classes, e, mais em geral, para nos encaminhar dentro de anos dramáticos e que culminaram, posteriormente, na ascensão do fascismo na Europa.  
 
O problema que encontramos com mais continuidade nas reflexões e nos escritos de Gramsci entre 1916 e 1920 é o de libertar os “simples” da conjunção de heterodireções que impedem a subjetividade autônoma, a independência e a autossuficiência das massas populares. Pondo o tema da “Democracia operaria” como meio e fim das lutas para o socialismo, Gramsci desenvolveu a ideia da estreita relação entre produção e revolução como antítese da delegação passiva aos organismos burocráticos, correlacionando a experiência dos conselhos com o desenvolvimento da luta de classes na Europa.
 
“Como amalgamar o presente e o futuro, satisfazendo as urgentes necessidades do presente e trabalhando efetivamente para criar e antecipar o porvir?”, escreve Gramsci no artigo Democracia operária, sintetizando as reflexões e empenho político que o cercaram durante os anos de 1916 e 1920.
 
Trecho

 

“Decerto, para os industriais tacanhamente burgueses, pode ser mais útil ter operários-máquinas, em vez de operários-homens. Mas os sacrifícios a que o conjunto da coletividade se sujeita voluntariamente para melhorar a si mesma e fazer brotar de seu seio os melhores e mais perfeitos homens, que a elevem ainda mais, devem espalhar-se beneficamente pelo conjunto da coletividade e não apenas por uma categoria ou uma classe”.