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autor:
Giorgio Agamben
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tradutor:
Selvino J. Assmann
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quarta capa:
Carlo Salzani
Leland de la Durantaye
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orelha:
Christian Ingo Lenz Dunker
- título original:
- L’uso dei corpi
- edição:
- 1
- coleção:
- Estado de Sítio
- selo:
- Boitempo
- páginas:
- 324
- formato:
- 21cm x 14cm x 2cm
- peso:
- 411 Gramas
- ano de publicação:
- 2017
- encadernação:
- Brochura
- ISBN:
- 9788575595367
“Este é, de longe, o melhor, mais rico e mais amplamente interessante volume da série Homo sacer.' – Boston Review
Nesta obra de espantoso escopo teórico, Agamben reelabora e define as ideias e os conceitos que guiaram, ao longo de duas décadas, a pesquisa em um território inexplorado, cujas fronteiras coincidem com um novo uso dos corpos, da técnica e da paisagem. O conceito de ação é substituído pelo de uso; o de trabalho, pelo de inoperosidade; o de poder constituinte, pelo de uma potência destituinte. O filósofo italiano arremata as investigações arqueológicas dos oito volumes precedentes e encerra - ou, como prefere o autor, abandona - uma série que imprimiu nova direção ao pensamento contemporâneo.O veio crítico que liga os diversos vetores nos quais se desdobra a obra é a investigação urgente por uma forma de relação com o corpo que não seja de propriedade. Nas palavras de Christian Dunker, que assina a orelha do livro, 'o autor oferece um modelo para uma revolução no complexo de posse que corrói a humanidade, um paradigma para a reinvenção do que significa 'comum'.'O livro comporta três grandes seções. A primeira parte da discussão de Aristóteles acerca da escravidão para repensar radicalmente nossa noção de si; a segunda convoca uma completa reelaboração da ontologia ocidental; e a terceira explora o enigmático conceito de 'forma-de-vida', fio condutor de toda a série Homo sacer. Entre uma seção e outra, Agamben nos brinda com reflexões afiadas sobre pensadores individuais: Guy Debord, Michel Foucault e Martin Heidegger. A obra encerra com um explosivo epílogo intitulado 'Por uma teoria da potência destituinte' em que Agamben convoca uma nova abordagem à vida política que rompe com os impasses destrutivos do pensamento ocidental. O uso dos corpos é uma verdadeira obra prima escrita por um dos maiores filósofos vivos da atualidade.