Tecnopolíticas da vigilância

Perspectivas da margem

Fernanda Bruno, Bruno Cardoso, Marta Kanashiro, Luciana Guilhon, entre outros.

R$ 73,00 Livro Indisponível Avise-me quando chegar

Tecnopolíticas da vigilância
  • apresentação e organização: Fernanda Bruno
    Bruno Cardoso
    Marta Kanashiro
    Luciana Guilhon
    Lucas Melgaço
  • autor: Fernanda Bruno
    Bruno Cardoso
    Marta Kanashiro
    Luciana Guilhon
    Lucas Melgaço
    Shoshana Zuboff
    Rodrigo José Firmino
    Antoinette Rouvroy
    Thomas Berns
    Danilo Doneda
    Virgílio A. F. Almeida
    David Lyon
    Paula Sibilia
    Nelson Arteaga Botello
    Pablo de Soto
    Flavia Costa
    Anna Bentes
    Paulo Faltay
    Henrique Zoqui Martins Parra
    Guiomar Rovira Sancho
    Adriano Belisário Feitosa da Costa
    Diego Vicentin
    Paulo José O. M. Lara
  • apoio: Fundação Ford
  • orelha: Giselle Beiguelman
  • quarta capa: Laymert Garcia dos Santos
  • capa: Heleni Andrade
edição:
1
coleção:
Estado de Sítio
selo:
Boitempo
páginas:
432
formato:
21cm x 14cm x 2cm
peso:
478 Gramas
ano de publicação:
2018
encadernação:
Brochura
ISBN:
9788575596623

A Boitempo lança a coletânea Tecnopolíticas da vigilância, organizada por Fernanda Bruno, Bruno Cardoso, Marta Kanashiro, Luciana Guilhon e Lucas Melgaço, livro que contempla os resultados das pesquisas e dos debates promovidos pela Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade (Lavits), que opera, desde 2009, como um importante núcleo de reflexão do Sul global sobre as práticas e as instâncias da vigilância. A edição traz ainda textos traduzidos para o português de autores renomados no âmbito internacional das discussões sobre vigilância, entre eles o clássico 'Big Other: capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização de informação', da professora da Harvard Business School Shoshana Zuboff. O livro analisa tanto o desenvolvimento de novas formas de vigilância e controle quanto a experimentação de resistências e subversões que dialogam com elas.O desenvolvimento tecnológico em torno da captação, do processamento, do armazenamento e da correlação de dados produziu novas formas de vigiar e ser vigiado. Desde as câmeras de vigilância, o rastreamento de compras e as operações algorítmicas nas tecnologias digitais até o uso de chips e drones, as teias da vigilância se alastram, tornando-se não somente temidas, mas também banalizadas, naturalizadas e muitas vezes desejadas.A obra está dividida em quatro partes: 'Governamentalidade e neoliberalismo', na qual autores renomados como Rodrigo José Firmino e a já mencionada Shoshana Zuboff discutem as implicações do uso de dados obtidos por máquinas de vigilância na esfera pública; 'Cultura da vigilância', em que os artigos se debruçam nos efeitos da hiperexposição do 'eu' em mídias sociais; '(In)visibilidades', tendo o uso de drones como principal tema e uma entrevista com o arquiteto e urbanista Paulo Tavares sobre a dimensão forense da arquitetura; e 'Tecnoresistências', que reúne casos em que as novas tecnologias são subvertidas para outros fins, como o mapeamento do espaço urbano e a conexão entre movimentos sociais.