O que é a filosofia?
R$ 59,00 Comprar
-
autor:
Giorgio Agamben
-
tradução de:
Andrea Santurbano e Patricia Peterle
-
orelha:
Cláudio Oliveira
-
capa:
Antonio Kehl
- título original:
- Che cos’è la filosofia?
- edição:
- 1
- selo:
- Boitempo
- páginas:
- 208
- formato:
- 23cm x 16cm x 2cm
- peso:
- 250 Gramas
- ano de publicação:
- 2022
- encadernação:
- brochura
- ISBN:
- 9786557170571
Você conhece o Armas da crítica?
Confira aqui mais informações sobre o clube do livro da Boitempo e acesse aqui o guia de leitura de O que é a filosofia?, livro 18 do clube.
__________________________________________
Em O que é a filosofia?, Giorgio Agamben aborda um tema que o acompanhou desde o início de suas reflexões: a relação entre as palavras e as coisas. A partir daí, o autor constrói não uma definição, mas uma caracterização do fazer filosófico. Recorrendo a uma interpretação peculiar da obra de Platão, Agamben investe na fixação daquilo que pressupõe a palavra, a fala e a escrita: o indizível, o que escapa, à conceituação.
Nos cinco ensaios que compõem a obra, investigação arqueológica e teórica estão intimamente ligadas: a reconstrução paciente da forma como o conceito de linguagem foi inventado é acompanhada por uma tentativa de restaurar o pensamento a seu lugar na voz.
Avança assim para interrogar o nexo sempre intuído entre a filosofia e as ciências e as crises decisivas pelas quais passam ambos os saberes. Trata-se de emprego exemplar dos métodos, procedimentos e da poética que marcaram Agamben como um dos intérpretes mais prestigiados de nossa época.
Trecho
“Uma subjetividade, de fato, nasce toda vez que o vivente encontra a linguagem, toda vez que diz ‘eu’. Mas exatamente por ter sido gerado nela e por meio dela é que é tão árduo para o sujeito alcançar seu próprio acontecimento. Por outro lado, a linguagem – a língua – só vive e se anima quando um locutor a assume em um ato de palavra. A filosofia ocidental nasce do corpo a corpo entre esses dois seres muito frágeis que consistem e tem lugar um no outro, e um no outro naufragam incessantemente – e, por isso, procuram obstinadamente se alcançar e se compreender”.