O sujeito incômodo

o centro ausente da ontologia política

Slavoj Žižek

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O sujeito incômodo
  • autor: Slavoj Žižek
  • tradutor: Luigi Barichello
  • orelha: Gabriel Tupinambá
  • quarta capa: Times Literary Supplement
  • capa: Studio DelRey
título original:
The Ticklish Subject: The Absent Centre of Political Ontology
edição:
1
selo:
Boitempo
páginas:
424
formato:
23cm x 16cm x 2cm
peso:
595 Gramas
ano de publicação:
2016
encadernação:
Brochura
ISBN:
9788575594865

'Um espectro assombra o pensamento contemporâneo, o espectro do sujeito cartesiano'

Um espectro ronda a comunidade acadêmica ocidental, o espectro do sujeito cartesiano. Desconstrucionistas e habermasianos, cognitivistas e heideggerianos, feministas e obscurantistas (pós-)marxistas convergem em sua hostilidade contra ele. Seguramente uma das principais obras do filósofo esloveno Slavoj Žižek, O sujeito incômodo identifica o denominador comum de todas essas diferentes tendências do pensamento contemporâneo e lança a provocação: por trás do cogito ergo sum [penso, logo existo], o próprio sujeito cartesiano guarda o grau zero radical da política emancipatória, um núcleo subversivo capaz de fornecer um ponto de apoio indispensável para um novo projeto de esquerda.

 

A partir de um intenso acerto de contas com a tradição anti-cartesiana, o filósofo esloveno desenvolve uma confrontação detalhada com algumas concepções contemporâneas do sujeito: a tentativa heideggeriana de superar a subjetividade, as elaborações pós-althusserianas da subjetividade política (Ernesto Laclau, Etienne Balibar, Jacques Rancière e Alain Badiou), a teoria da formação de gênero de Judith Butler, e a concepção da sociedade do risco e da segunda modernidade (Anthony Giddens e Ulrich Beck).

 

Apesar do teor rigorosamente filosófico, recheado da astúcia e do humor afiado žižekianos, esse livro é fundamentalmente uma apaixonada intervenção política que procura enfrentar a urgente questão da reformulação de um projeto de esquerda em uma era pautada pelo capitalismo global e seu suplemento ideológico, o multiculturalismo hegemônico das democracias liberais.